Entramos em um Hotel Cápsula e mais sobre o Homem Glico.

No meu último post sobre Osaka, falei que a mania dos turistas é tirar uma foto embaixo do Homem da Glico.

Minha irmã Alessandra me escreveu, perguntando sobre o que era o homem Glico?

Respondendo a pergunta dela e para saber um pouco mais…

Dotonbori em Osaka é uma área popular da vida noturna e do entretenimento. Essa é a região com a cara do Japão moderno, vários painéis de neon multi coloridos, muitas lojas, restaurantes, bares, café e gente bonita.

Um canal com o mesmo nome corta a região e em suas laterais um calçadão com mais painéis luminosos e entre esses o imenso painel da Glico (uma marca japonesa de guloseimas, doces, bolachas, etc.).

Esse painel publicitário foi instalado em 1935. Em momentos importantes para o Japão, o painel homenageia o evento, como por exemplo, quando algum atleta vence uma competição importante, fora desses momentos o Homem Glico corre para mostrar os principais símbolos do Japão, como o Monte Fuji, o pagode de cinco andares de Nara e outros.

Ou seja, um painel com a marca de uma empresa de guloseimas, virou ponto turístico e os viajantes fazem fila em frente ao painel para registrar sua estada em Osaka.

Mas se você quiser levar para o lado “sentimental”, pense que há 83 anos, esse senhor corre com e para quem quiser segui-lo pelo futuro afora.

Entramos em um Hotel Cápsula.

Quando você ouve falar em Hotel cápsula imagina um local desagradável, meio apertado, escuro.

Pois para nossa surpresa, tirando o apertado, o resto é bem gostoso.

Primeiro homens em um andar, mulheres em outro.

Entrei na parte feminina e tudo muito bem decorado em rosa e lilás, com salas para manicure, cabeleireiro, massagem, banhos, enfim um SPA.

Uma estilosa mesa de reunião para conectar o computador e trabalhar se necessário.

Nas cápsulas você encontra um colchão bem confortável, TV, som e ar condicionado individual.

Tudo muito limpo, cheiroso e agradável.

A portinha que fecha cada capsula é na verdade uma persiana que desce e te isola.

São de duas a três cápsulas alinhadas verticalmente, que você acessa a mais alta através de uma escadinha e várias horizontalmente.

Ok !!! Vi tudo isso de fora, não entrei e me fechei em uma delas, mas acredito que se você é como eu que odeia fazer ressonância e entrar naquela máquina, a coisa deve ser pior, pois a abertura é apenas de um lado.

O mais incrível é que estava lotado. Não pude tirar fotos da área comunitária, pois as japonesas gostam de ficar “bem a vontade”.

Você encontra vários desses tipos de “hotéis” aqui no Japão. O espaço aqui é algo inexistente, então a população está acostumada com ambientes pequenos.

Mesmo as casas e apartamentos, parecem pequenos containers, um encima do outro.

Nas grandes cidades, as construções levam muita estrutura metálica, acredito que isso ocorra devido aos intensos fatores naturais.

Não há calçada, as portas das casas dão direto na rua.

Enfim um Grande País num pequeno Espaço de Terra.

Até a próxima semana, com outra cidade do Japão, Nara.

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